quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Gayzismo: Legitimação do Preconceito

Em um outro post eu falava das associações negativistas que se faz com a homoafetividade na tentativa de se legitimar o preconceito, como ligar homoafetividade à pedofilia, a promiscuidade ou aids.
Atualmente algumas igrejas vem adotando o termo "Gayzismo" ou "Homofacismo" em mais uma tentativa de associar o homossexualismo a algo negativo, nesse caso o regime nazista. Até mesmo a logo da suástica é utilizada, mas em tons de rosa ao invés do vermelho.
A Wikipedia diz:
"Homofacismo ou gayzismo seria uma suposta discriminação invertida de homossexuais contra heterossexuais. No entanto, a palavra oposta da homofobia é heterofobia e o termos homofascismo e gayzismo são também aplicados para identificar a atitude de pessoas que classificam a homossexualidade como superiores em relação a outras orientações sexuais."

Não existe nenhum estudo que defenda essa teoria, mas ela ganham cada vez mais espaço nas igrejas que tentam um novo foco na desmoralização da discriminação.

Teoricamente o Gayzismo pretende:
  • Criminalizar palavras contrárias ao homossexualismo.
  • Recolhimento e banimento de toda a literatura que o governo considere homofóbica, incluindo a bíblia sagrada e livros evangélicos que tratem desfavoravelmente os homossexais.
  • Censura aos programas de tv, rádio e cultos religiosos que apresentem o homossexual de forma desfavorável.
  • A glorificação do homossexualismo e a criminalização dos cristãos anti-sodomia.
  • Igrejas e escolas cristãs obrigadas a tratar dos assuntos homossexuais da forma como o Estado impõe.
  • Classificação dos homofóbicos como doentes mentais.
Devo dizer que os argumentos usados são muito bem elaborados e dão um ar de "Estado Tirano" governado pelos homossexuais. Uma distorção da busca do movimento LGBT pelo fim da discriminação e direitos iguais.
Mais uma vez, igrejas usam do "Terrorismo" como manobra de massas para criar uma "guerra" a favor dos seus interesses. Mobilizando pobres coitados amedrontados e indignados com a possibilidade de terem sua crença ameaçada pelo governo e por fim perderem seu lugar no céu.
A "genialidade" desse discurso está no fato de inverter todo o processo descriminatório, alegando que na verdade são os homossexuais que discriminam o "estilo de vida heterossexual" - como se isso fosse alguma coisa muito diferente do "estilo de vida homossexual". A igreja - não estou generalizando - assume o papel de perseguida ao invés de perseguidora, de vítima - mais uma vez na história - por manter uma "suposta" moral, os ideais de Deus e a pureza. Como se na verdade os LGBT estivessem em uma jornada contra a igreja e não o contrário.
Acredito que esse movimento ainda vai se tornar mais difundido com o passar do tempo e com os avanços que a lei "sofrer" em detrimento a igualdade social, mas espero que ele não se torne um movimento extremista religiosos como tantos outros que começaram no mundo alavancados no medo e na suposta perseguição social-religiosa.

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